Plantas usadas para a retenção de líquidos
A retenção de líquidos é a acumulação excessiva de água no organismo, que por sua vez vai provocar inchaço (frequentemente nos membros inferiores) e sensação de peso.
Cada vez vejo mais pessoas com este problema, muito derivado também do pouco consumo de água.
O problema não está apenas no acumulo de água, que provoca aquelas "bolsinhas" (inchaços) na zona dos tornozelos e joelhos, mas as consequências de ter tanta toxina acumulada, tal como o aparecimento de celulite, que posteriormente começará a formar fibrose e por sua vez dor ao toque, a pele perde a firmeza, fica "repuxada", o aparecimento de derrames e outros problemas circulatórios e linfáticos mais graves.
As ervas diuréticas aumentam a produção de urina. Promovem a actividade funcional dos rins e da bexiga. Agem sobre o elemento água em todos os tecidos do corpo (dhatus), reduzindo e removendo toxinas.
A sua acção é, em grande parte, a desintoxicação e purificação através da urina. Reduzem a água e então, também reduzem Kapha, cujo componente principal é a água. Geralmente são amargos, adstringentes ou picantes. Da mesma forma, todos os diuréticos tendem a aumentar a secura de Vata.
As ervas de acção diurética também diminuem Pitta, aliás, a maioria deles são mais fortes na redução de Pitta que de Kapha, não só porque Pitta é um pouco oleoso por natureza, mas porque a micção (urinar) é também uma forma de aliviar o calor do corpo, removendo ácidos e toxinas do sangue, arrefecendo-o e purificando-o. Isto alivia Pitta.
O aquecimento e secagem das ervas, e o sabor picante, aumentam a eliminação de água do corpo através da transpiração (diaforéticos). Também trabalham no alívio de muco pela boca, na expectoração. Assim como a água evapora pela acção do fogo, o aquecimento e secagem das ervas purificam o nosso sistema.
Por outro lado, o arrefecimento e secagem das ervas, e os sabores amargo e adstringente, diminuem a água pela urina.
A acção diurética é geralmente de arrefecimento e secagem - o oposto das qualidades de Pitta (calor e humidade). Por esta razão, os diuréticos dissipam o calor húmido, como na diarreia, e arrefecem não só os rins e bexiga, mas também o fígado e a vesícula. Ao urinar, ajudam a eliminar pedras nos rins, bexiga e vesícula.
Na acção anti-Kapha mais específica, as ervas diuréticas eliminam o edema e a acumulação de água nos tecidos, principalmente na parte inferior do corpo. Ajudam a diminuir a gordura e na redução de peso.
Estimulam a função da bexiga e rins, mas raramente são nutritivas para eles, podendo causar prisão de ventre ou secura da pele. Por isso, são geralmente contra-indicadas para constituições Vata, que precisam de aumentar a água nos tecidos - nesses casos, são necessárias ervas tónicas e nutritivas, e não diuréticas.
As ervas diuréticas dividem-se em dois tipos: de arrefecimento, e aquecimento.
As ervas diuréticas aumentam a produção de urina. Promovem a actividade funcional dos rins e da bexiga. Agem sobre o elemento água em todos os tecidos do corpo (dhatus), reduzindo e removendo toxinas.
A sua acção é, em grande parte, a desintoxicação e purificação através da urina. Reduzem a água e então, também reduzem Kapha, cujo componente principal é a água. Geralmente são amargos, adstringentes ou picantes. Da mesma forma, todos os diuréticos tendem a aumentar a secura de Vata.
As ervas de acção diurética também diminuem Pitta, aliás, a maioria deles são mais fortes na redução de Pitta que de Kapha, não só porque Pitta é um pouco oleoso por natureza, mas porque a micção (urinar) é também uma forma de aliviar o calor do corpo, removendo ácidos e toxinas do sangue, arrefecendo-o e purificando-o. Isto alivia Pitta.
O aquecimento e secagem das ervas, e o sabor picante, aumentam a eliminação de água do corpo através da transpiração (diaforéticos). Também trabalham no alívio de muco pela boca, na expectoração. Assim como a água evapora pela acção do fogo, o aquecimento e secagem das ervas purificam o nosso sistema.
Por outro lado, o arrefecimento e secagem das ervas, e os sabores amargo e adstringente, diminuem a água pela urina.
A acção diurética é geralmente de arrefecimento e secagem - o oposto das qualidades de Pitta (calor e humidade). Por esta razão, os diuréticos dissipam o calor húmido, como na diarreia, e arrefecem não só os rins e bexiga, mas também o fígado e a vesícula. Ao urinar, ajudam a eliminar pedras nos rins, bexiga e vesícula.
Na acção anti-Kapha mais específica, as ervas diuréticas eliminam o edema e a acumulação de água nos tecidos, principalmente na parte inferior do corpo. Ajudam a diminuir a gordura e na redução de peso.
Estimulam a função da bexiga e rins, mas raramente são nutritivas para eles, podendo causar prisão de ventre ou secura da pele. Por isso, são geralmente contra-indicadas para constituições Vata, que precisam de aumentar a água nos tecidos - nesses casos, são necessárias ervas tónicas e nutritivas, e não diuréticas.
As ervas diuréticas dividem-se em dois tipos: de arrefecimento, e aquecimento.
Dente-de-leão
Taraxacum officinalis
PK - V +
É um dos remédios mais versáteis da natureza.
É um dos remédios mais versáteis da natureza.
Desintoxicante do fígado e rins, possui efeitos purificantes suaves. A raiz do dente-de-leão tem usos em estados tóxicos de todos os tipos, incluindo desordens crónicas de pele e infecções recorrentes.
Partes utilizadas: raiz, folhas.
Acções-chave: Diurético, laxante suave, tónico, purificante do fígado.
A folha de dente-de-leão actua principalmente sobre os rins e incentiva a libertação de fluidos e perda de peso. É muito utilizado para baixar a pressão arterial, pois o elevado teor de potássio torna-o particularmente útil para esse efeito.
A raiz tem uma acção benéfica sobre o estômago, fígado e pâncreas, aumentando as secreções digestivas, incluindo a bílis, e estabiliza os níveis de açúcar no sangue.
Preparação: 2 colheres de sopa de folhas ou raiz, para 1 litro de água; ferver, e deixar em infusão 10 minutos. Coar e beber.
Aipo
Apium graveolens
Partes utilizadas: folhas, sementes, haste, às vezes as raízes.
Acções-chave: diurético, anti-inflamatório, anti-reumático.
O aipo possui uma actividade diurética, principalmente as raízes.
os frutos e a raiz são utilizados como diuréticos, inflamações geniturinárias, edemas (inchaço) e gota. Externamente, em queimaduras e inflamações cutâneas.
É particularmente adequado para pessoas com tendência a retenção de líquidos. O sumo obtido da haste ou da folha é um excelente suplemento alimentar na ajuda da desintoxicação e perda de peso.
Preparação: cozimento (raízes): 50 g/l, 1 litro por dia (opção de dosagem)
Chá verde
Camellia sinensis
Partes utilizadas: folhas secas, não fermentadas.
Acções-chave: antidiarreico; diurético; antioxidante (combate os radicais livres).
O chá verde é uma bebida muito popular e um óptimo suplemento para a perda de peso. Ao contrário de outros chás, o chá verde é feito a partir de folhas não fermentadas, contendo maior concentração de potentes antioxidantes (polifenóis).
Além da função de diminuir a retenção de líquidos, também ajuda a suprimir o apetite e a aumentar o metabolismo.
Preparação: 1 colher de sobremesa (cerca de 2,5 g) por chávena, várias vezes ao dia.
O chá verde é estimulante, mas mesmo assim, há um "truque", se é daquelas pessoas que reage aos efeitos e depois não consegue dormir..
Para obter um efeito estimulante (se o pretender), deixe as folhas de chá em contacto com a água pouco tempo, já que a cafeína se dissolve rapidamente em água quente. Uma infusão mais prolongada, ou um cozimento aumenta a extracção dos taninos que bloqueiam parcialmente a cafeína, pelo que diminui a sua absorção.
Funcho
Foeniculum vulgare
VPK =
Partes utilizadas: sementes (frutos), óleo essencial, raízes.
Acções-chave: Facilita a eliminação de gases, melhora a digestão, laxante.
O sabor e aroma agradáveis do chá de funcho torna-o uma bebida refrescante, com grandes benefícios para o aparelho digestivo. O uso tradicional é amplo, desde o alívio de dores menstruais à falta de ar.
Preparação: Infusão: 1 g por chávena, infundir por 10 minutos, beber uma chávena depois das refeições;
Frutos: dose média diária, 1 a 3 g.
Cavalinha
Equisetum arvense
PK - V +
Partes utilizadas: partes aéreas estéreis.
Acções-chave: depurativa, diurética, anti-inflamatória.
A cavalinha tem acção diurética e purificadora do sangue, pela presença de flavonóides e sais de potássio. Também é bastante utilizada em casos de Pitta alto, e na cicatrização de fracturas ósseas e fonte de nutrientes para o tecido ósseo.
Preparação: infusão: 2 g por chávena, 3 ou mais por dia.
Não usar como diurético no caso de edemas devidos a insuficiência renal ou cardíaca; gastrites e úlceras.
Salsa
Petroselinum crispum
KV - P +
Partes utilizadas: folhas, raiz.
Acções-chave:anti-reumática, anti-espasmódica, nutritiva, diurética.
Útil em qualquer momento, rica em vários nutrientes facilmente absorvíveis, incluindo a vitamina C e fitoestrogénios, torna-se um suplemento valioso particularmente durante a menopausa.
Medicinalmente, a raiz é preferida, tendo o benefício distinto sobre o trato urinário e problemas reumáticos.
Preparação: Cozimento - 2 g de raiz por chávena, 3 vezes por dia, antes das refeições.
Videira vermelha
Vitis L. cuinifera
Contém taninos, flavonóides, carotenóides, aminoácidos, vitaminas e minerais importantes.
Partes utilizadas: folhas, sementes e óleo extraído das sementes.
Acções-chave: tónico venoso, adstringente, diurético, antioxidante.
A intervenção dos flavonóides evita e previne a formação de coágulos de sangue;
Muito útil para o tratamento de veias varicosas e hemorróidas, uma vez que melhora a circulação;
Mantém o equilíbrio do fluxo sanguíneo;
Reduz o colesterol e previne doenças vasculares. O resveratrol e as antocianinas são responsáveis pela diminuição do colesterol LDL;
É rica em potássio, útil para o tratamento da retenção de líquidos.
Preparação: Infusão: 1 colher de sobremesa de folhas por chávena, 3 chávenas por dia, depois das refeições.
Chicória
Cichorium intybus L.
PK - V+
Partes Utilizadas: Raízes.
Acções-chave: diurético, colerético (aumenta as secreções), antipirético.
Usada na perda de apetite, afecções urinárias que melhoram com o efeito diurético. Grande depurativo.
Preparação: infusão: 2 a 4 g por chávena. Como aperitivo, tomar 1/2 hora antes das refeições.
Bibliografia:
The Yoga of Herbs, Dr. David Frawley and Dr. Vasant Lad
Plantas e Produtos Vegetais em Fitoterapia , Fundação Calouste Gulbenkian
Fotografias, cortesia da internet
Chá verde
Camellia sinensis
Partes utilizadas: folhas secas, não fermentadas.
Acções-chave: antidiarreico; diurético; antioxidante (combate os radicais livres).
O chá verde é uma bebida muito popular e um óptimo suplemento para a perda de peso. Ao contrário de outros chás, o chá verde é feito a partir de folhas não fermentadas, contendo maior concentração de potentes antioxidantes (polifenóis).
Além da função de diminuir a retenção de líquidos, também ajuda a suprimir o apetite e a aumentar o metabolismo.
Preparação: 1 colher de sobremesa (cerca de 2,5 g) por chávena, várias vezes ao dia.
O chá verde é estimulante, mas mesmo assim, há um "truque", se é daquelas pessoas que reage aos efeitos e depois não consegue dormir..
Para obter um efeito estimulante (se o pretender), deixe as folhas de chá em contacto com a água pouco tempo, já que a cafeína se dissolve rapidamente em água quente. Uma infusão mais prolongada, ou um cozimento aumenta a extracção dos taninos que bloqueiam parcialmente a cafeína, pelo que diminui a sua absorção.
Funcho
Foeniculum vulgare
Partes utilizadas: sementes (frutos), óleo essencial, raízes.
Acções-chave: Facilita a eliminação de gases, melhora a digestão, laxante.
O sabor e aroma agradáveis do chá de funcho torna-o uma bebida refrescante, com grandes benefícios para o aparelho digestivo. O uso tradicional é amplo, desde o alívio de dores menstruais à falta de ar.
Preparação: Infusão: 1 g por chávena, infundir por 10 minutos, beber uma chávena depois das refeições;
Frutos: dose média diária, 1 a 3 g.
Cavalinha
Equisetum arvense
Partes utilizadas: partes aéreas estéreis.
Acções-chave: depurativa, diurética, anti-inflamatória.
A cavalinha tem acção diurética e purificadora do sangue, pela presença de flavonóides e sais de potássio. Também é bastante utilizada em casos de Pitta alto, e na cicatrização de fracturas ósseas e fonte de nutrientes para o tecido ósseo.
Preparação: infusão: 2 g por chávena, 3 ou mais por dia.
Não usar como diurético no caso de edemas devidos a insuficiência renal ou cardíaca; gastrites e úlceras.
Salsa
Petroselinum crispum
KV - P +
Partes utilizadas: folhas, raiz.
Acções-chave:anti-reumática, anti-espasmódica, nutritiva, diurética.
Útil em qualquer momento, rica em vários nutrientes facilmente absorvíveis, incluindo a vitamina C e fitoestrogénios, torna-se um suplemento valioso particularmente durante a menopausa.
Medicinalmente, a raiz é preferida, tendo o benefício distinto sobre o trato urinário e problemas reumáticos.
Preparação: Cozimento - 2 g de raiz por chávena, 3 vezes por dia, antes das refeições.
Videira vermelha
Vitis L. cuinifera
Contém taninos, flavonóides, carotenóides, aminoácidos, vitaminas e minerais importantes.
Partes utilizadas: folhas, sementes e óleo extraído das sementes.
Acções-chave: tónico venoso, adstringente, diurético, antioxidante.
A intervenção dos flavonóides evita e previne a formação de coágulos de sangue;
Muito útil para o tratamento de veias varicosas e hemorróidas, uma vez que melhora a circulação;
Mantém o equilíbrio do fluxo sanguíneo;
Reduz o colesterol e previne doenças vasculares. O resveratrol e as antocianinas são responsáveis pela diminuição do colesterol LDL;
É rica em potássio, útil para o tratamento da retenção de líquidos.
Preparação: Infusão: 1 colher de sobremesa de folhas por chávena, 3 chávenas por dia, depois das refeições.
Chicória
Cichorium intybus L.
PK - V+
Partes Utilizadas: Raízes.
Acções-chave: diurético, colerético (aumenta as secreções), antipirético.
Usada na perda de apetite, afecções urinárias que melhoram com o efeito diurético. Grande depurativo.
Preparação: infusão: 2 a 4 g por chávena. Como aperitivo, tomar 1/2 hora antes das refeições.
Bibliografia:
The Yoga of Herbs, Dr. David Frawley and Dr. Vasant Lad
Plantas e Produtos Vegetais em Fitoterapia , Fundação Calouste Gulbenkian
Fotografias, cortesia da internet
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